Gestão de risco em saúde: por que a atualização da carteira de vacinação é o investimento mais inteligente de 2025?
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A gestão de risco é a base de qualquer estratégia de sucesso, seja no planejamento financeiro ou na proteção da saúde. Neste cenário, a sua carteira de vacinação emerge como o principal instrumento de defesa, o ativo de dose única que protege contra eventos de alto impacto e baixa previsibilidade. Em 2025, o Brasil enfrenta um quadro epidemiológico que exige atenção redobrada, impulsionado pelo intenso trânsito de pessoas – viajantes a trabalho, turismo e grandes eventos – que facilita a circulação viral e bacteriana. Manter a imunização em dia não é apenas um ato de responsabilidade individual, mas um investimento na saúde coletiva, garantindo que a tranquilidade não seja comprometida por doenças evitáveis.
O quadro de 2025 é marcado por alertas que vão desde a reemergência de doenças controladas até a ameaça constante de zoonoses. A proteção contra a febre amarela, o cumprimento do Calendário Vacinal e a desmistificação da febre maculosa são os pilares dessa estratégia de defesa.
O risco do viajante e a estratégia de antecipação contra a febre amarela
A febre amarela (FA) é uma doença viral aguda com potencial de elevada letalidade, e a vacinação é a única forma de prevenção. Para quem se desloca frequentemente, a vacina contra a FA é um item obrigatório no planejamento de viagem. O princípio da antecipação é crucial aqui: a vacina, que exige apenas uma dose para proteção vitalícia, só confere imunidade efetiva após 10 dias da aplicação. Adiar a vacinação é expor-se a um risco desnecessário.
Um exemplo prático da necessidade de vigilância é o alerta emitido pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo para os romeiros que participaram das peregrinações nas Rotas da Fé em outubro de 2025 . O documento enfatizou a importância da vacinação prévia, ilustrando como grandes fluxos de pessoas em áreas de risco com vegetação e fragmentos florestais exigem uma medida de segurança indispensável.
O cenário epidemiológico de 2025 reforça a urgência. A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e o Ministério da Saúde (MS) alertaram para um aumento de casos no início do ano. Até a 12ª Semana Epidemiológica, o Brasil notificou 81 casos confirmados, com 31 óbitos . A alta letalidade da FA exige que a vacinação seja tratada como um ativo de segurança inegociável, especialmente para quem viaja para as Áreas com Recomendação de Vacinação (ACRV).
A fragilidade do calendário vacinal e o risco de doenças reemergentes
A proteção contra a febre amarela é apenas uma parte do portfólio de saúde. A baixa adesão vacinal para outras doenças tem criado uma "bolha de risco" no Brasil, permitindo a reemergência de doenças que estavam sob controle. O cumprimento do Calendário Vacinal é a base para evitar que o país perca o controle sobre doenças que já foram erradicadas ou controladas.
O sarampo, por exemplo, é um indicador crítico. O Brasil, que havia recebido a certificação de eliminação em 2016, perdeu esse status devido à queda na cobertura vacinal. Os dados preliminares de 2025 mostram que, embora a primeira dose (D1) da Tríplice Viral tenha alcançado 91,2%, a segunda dose (D2) caiu para 74,6% . Essa diferença cria uma vulnerabilidade significativa na população, aumentando o risco de surtos.
A meningite, com potencial de sequelas graves ou óbito, também exige atenção. O número de casos no Brasil ultrapassou 4,4 mil somente no primeiro semestre de 2025 . A vacinação contra a meningite (Meningocócica C, ACWY e B) é a única forma de garantir a proteção contra as formas mais graves. Além disso, a vacinação anual contra a influenza (gripe) é essencial para reduzir a circulação viral e prevenir complicações, especialmente em grupos de risco. A Campanha Nacional de Multivacinação, realizada em outubro de 2025, reforçou a disponibilidade de todas as vacinas do Calendário Nacional .
A seriedade da vacinação é tamanha que o estado de São Paulo tem adotado medidas para garantir a proteção da comunidade escolar. As escolas estão solicitando a atualização da carteira de vacinação para a rematrícula, uma medida de saúde pública que visa a Declaração de Vacinação Atualizada (DVA) . Essa exigência, que inclui a verificação da vacinação contra sarampo, meningite e outras doenças do calendário infantil, é um esforço para proteger as crianças e evitar a reintrodução de doenças no ambiente escolar, onde a circulação de agentes infecciosos é intensa.
Febre maculosa: desmistificando o risco e a falsa proteção
A preocupação com a febre maculosa brasileira (FMB) tem sido constante em 2025, especialmente no Sudeste. É vital, no entanto, separar o fato do mito para uma gestão de risco eficaz. É imperativo reforçar: a vacina contra a febre amarela NÃO oferece proteção contra a febre maculosa. A FMB é causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, e não há vacina disponível para humanos no Brasil . A confusão pode levar a uma falsa sensação de segurança, o que é um erro grave na gestão de risco em saúde.
A FMB é uma doença de alta letalidade, que pode chegar a 60% ou mais em surtos localizados, como visto em Campinas (SP) em 2025 . A chave para a sobrevivência é o diagnóstico e tratamento precoces. O tratamento com antibiótico (Doxiciclina) deve ser iniciado nos primeiros cinco dias de sintomas, com base na suspeita clínica e epidemiológica, sem aguardar a confirmação laboratorial . A estratégia de prevenção contra a FMB é comportamental: evitar áreas de risco, inspecionar o corpo após o contato com a natureza e buscar atendimento médico imediato em caso de febre alta e histórico de exposição.
Tabela de risco e prevenção: o guia de imunização em 2025

Para auxiliar na sua gestão de risco em saúde, o quadro a seguir resume as principais vacinas e alertas de risco para 2025:
A saúde é o pilar de toda a sua vida e de suas conquistas. Um evento de saúde grave pode desestabilizar qualquer planejamento. A atualização da sua carteira de vacinação é o investimento mais inteligente que você pode fazer. É uma medida de baixo custo, alta eficácia e que gera um retorno inestimável: a proteção da sua saúde, da sua família e da comunidade. Não adie essa decisão. Use a informação como seu ativo mais valioso, verifique sua situação vacinal hoje mesmo e proteja o seu futuro.
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